Contato via Whatsapp
cliaca no link abaixo e entre em contato direto com meu whats.

api.whatsapp.com/send?1=pt_BR&phone=5551991294182

Fones: 51 991294182


Rua São Paulo, 86
Bairro São José
Camaquã—RS
CEP 96180-000

FRETE GRÁTIS PARA SP, RJ, BA, MG,PR, SC E RS

LEIA COM ATENÇÃO

FRETE GRÁTIS PARA COMPRAS A PARTIR DE R$ 13O,00 PGTO A VISTA.

SOMENTE PARA OS ESTADOS DE SP, RJ, MG, BA, SC, PR ,RS.



COMO PROCEDER:
EFETUAR COMPRA E MARCAR A OPÇÃO : NEGOCIAÇÃO POR E-MAIL

Rua São Paulo, 86
Bairro São José
Camaquã—RS
CEP 96180-000

Cultivo de Cactos

Cultivo de Cactos

No cultivo ao ar livre, em jardins, recantos ou praças são empregadas espécies somente de cactos, de formas e tamanhos diferentes, como também a utilização de representantes de outras famílias, visando um melhor resultado paisagístico. Nestes ambientes são empregados geralmente cactos de maior porte e principalmente de formas colunares.
No cultivo de cactáceas para produção de frutos ou para obtenção de forragem para o gado, são plantados extensivamente em lavouras, ao ar livre, com emprego ou não de tutores para as plantas.
No cultivo ao ar livre devem ser empregadas espécies que suportam bem a incidência direta da luz solar e que resistam bem às chuvas e variações de temperatura, tanto diuturna, quanto sazonal. De maneira geral, o solo ou substrato empregado, deve ser predominantemente arenoso e bem drenado, que evite o encharcamento ou acúmulo excessivo de umidade.
Geralmente as plantas são dispostas em pequenas elevações do terreno ou em montículos, que facilitam a drenagem superficial.

No cultivo em estufa normalmente os cactos são plantados em vasos individuais ou em pequenas floreiras, constituindo arranjos ou coquetéis. As espécies cultivadas são geralmente de pequeno porte e que têm afinidades quanto ao ambiente. As plantas de estufa devem ser capazes de suportar condições iguais de calor, luminosidade e umidade, sujeitadas as mesmas condições coletivas de cultivo, como freqüência das regas, adubação e emprego de defensivos.

Substrato
O substrato utilizado nos vasos de cultivo de cactos deve ser preparado de modo que tenha porosidade e satisfaça as necessidades da planta em seu desenvolvimento vegetativo.
De modo geral, deve conter partes iguais de areia, composto orgânico e solo agricultável comum.
A areia deve ter granulação fina a média, não podendo ser de praia marinha, sendo responsável pela porosidade da mistura.
A matéria orgânica pode ser proveniente da decomposição de folhas e outros detritos vegetais, como encontrada no solo das matas. Diferentes compostos orgânicos podem ser encontrados em supermercados e floriculturas, devendo-se, no entanto, verificar se o material é esterilizado.
O solo comum de cultivo, proveniente da decomposição das rochas, deve conter argila e, se possível, também um pouco de carbonato de cálcio e magnésio. Na ausência de carbonato no solo, pode ser adicionado à mistura um pouco de pó de rocha calcária ou reboco de parede moído.
A matéria orgânica, além de enriquecer o substrato como fonte de nitrogênio, juntamente com o componente argiloso do solo, serve para reter um pouco de água e os nutrientes minerais. Se a mistura ficar porosa demais, com deficiência de argila, pode-se adicionar até 5% de vermiculita expandida.
Alguns produtores de cactos vendem substrato pronto para o uso, a preço acessível, que preenche todos esses requisitos.

Vasos
Os vasos podem ser de plástico ou de cerâmica, com furos na base para propiciar a drenagem. Os vasos de plástico retêm um pouco mais de umidade do que os de cerâmica, sendo também mais leves, quebram menos e ocupam menos espaço nas bancadas, sendo os preferidos pelos cultivadores. No entanto, para espécies que requerem menos umidade, pode-se usar o pote de cerâmica vermelha, capaz de retirar o excesso de umidade do substrato.

O tamanho do vaso deve ser proporcional ao tamanho da planta. Esta deve ser colocada no centro de um vaso, de tamanho tal que sobre aproximadamente um centímetro até a borda. A altura do vaso ou profundidade deve ser adequada ao tipo e tamanho das raízes da planta.

Drenagem
É aconselhável colocar uma camada de brita ou cacos de cerâmica no fundo do vaso para facilitar ainda mais a drenagem, retirando o excesso de umidade do substrato.
Como todas as plantas da estufa normalmente são regadas na mesma intensidade e levando em consideração que alguns cactos suportam menos a umidade residual do substrato, pode-se regular a quantidade desta, colocando-se mais brita no fundo do vaso ou misturando pedregulhos ou areia grossa no substrato destas plantas.


Incidência solar, luminosidade e temperatura
As espécies de cactos que são colocadas em vasos e dispostos numa bancada de estufa precisam, normalmente de luminosidade, uns mais, outros menos, de modo que é recomendável regular a incidência da luz solar com o uso de algum filtro (sombrite), de modo escalonado, além da cobertura impermeável de plástico.
Algumas espécies suportam a incidência direta dos raios solares por muitas horas, até durante todo o dia, Há espécies, inclusive, que só florescem em pleno sol e com alta temperatura ambiente (p.ex.: Frailea gracillima)
Na natureza a maioria das espécies de cactos vegeta, em áreas desprovidas de vegetação alta, que lhes possam fazer sombra. Geralmente incidem em clareiras ou sobre extensos afloramentos de rocha, recebendo insolação direta durante muitas horas do dia. No entanto, o aquecimento provocado pela energia solar é, em parte, dissipado pela ação refrescante do vento e/ou pela temperatura mais baixa reinante nos locais de maior altitude. Esse fato deve ser levado em consideração quando se pretende cultivar estas espécies em estufa.

Umidade
Os cactos, que vicejam em regiões áridas, embora mais parcimoniosos, também precisam de água para sobreviver. Esta é retirada do solo (substrato) pelas extensas raízes ramificadas e captada também pelo talo, pêlos e espinhos, que são folhas modificadas, a partir das chuvas e da umidade do ar. As espécies do gênero Copiapoa, que vivem no deserto de Atacama, no Chile, onde passam anos sem chover, retiram a água que precisam do ar carregado da umidade proveniente do oceano.
No entanto, os cactos encontrados em ambientes mais úmidos, como no sul do Brasil, Uruguai e partes da Argentina, Paraguai e Bolívia, principalmente dos gêneros Parodia (Notocactus), Gymnocalicium, Frailea, Echinopsis, entre outros, de clima subtropical úmido, onde não escasseiam as chuvas, ao contrário, desenvolvem-se em locais onde o excesso de água possa ser rapidamente dissipado.
Portanto, no cultivo de cactos é muito importante saber a procedência das espécies e do habitat em que vivem, para procurar reproduzir as condições mais adequadas possíveis.

Regas

Não existe uma regra básica de quando e quanto molhar os cactos em cultivo. A quantidade de água a ser ministrada depende de muitos fatores. Os mais importantes deles se referem à época do ano, local de cultivo, clima da região, substrato empregado, tipo de vaso, procedência e idade das plantas.

Durante os meses quentes de verão, onde ocorre maior evaporação da água do substrato, os cactos em cultivo precisam ser molhados com maior freqüência. Já no inverno, em regiões de maior latitude, costuma fazer frio e aumentar a umidade do ar, portanto, nessas condições as plantas devem receber menos água. Por outro lado, a partir do início da primavera os cactos reiniciam seu crescimento vegetativo e preparam-se, a maioria, para florir, necessitando então de maior umidade. Nos meses frios, ao contrário, entram em período de repouso, de modo que o excesso de umidade, aliado ao frio, pode lhes ser fatal.

De maneira geral, os cactos adultos, cultivados em estufa, plantados em vaso de plástico, com emprego de um substrato adequado, costumam ser molhados, no verão, pelo menos uma vez por semana. No inverno, nestas mesmas condições, a rega pode ser espaçada de três a quatro semanas.

A rega deve ser abundante, de modo que molhe todo o substrato. As plantas que ocupam toda a superfície do vaso impedem a penetração da água no substrato, o mesmo acontecendo se a rega for insuficiente. Se o substrato possuir boa porosidade e drenagem, não se produzirá excesso de umidade. Em qualquer época do ano, o importante é que só se volte a regar quando o substrato estiver seco.